A bela cor brilhante das cinzas me atrai. Nela tudo é mistério e segredo. O véu opaco cai e o breu se desfaz quando uma estrela cadente cintilante realiza meus desejos. Os desejos que decorei para não perder mais uma vez. O desejo que se cruza com o destino e depois segue seu próprio caminho nas ruas escuras do meu subúrbio particular. Meu sangue fervilha na sua ausência.
A música bela me parece aterrorizante agora. Arranha todo o meu ser, leva minha alma e esvazia tudo que era nosso, de novo. Você nem a ouve mais. Eu não sei escrever histórias bonitas agora. Eu nem sei mais o que é história ou realidade, nem o que é bonito e não o é. Coisas interessantes, nunca mais. Não como antes. Mas ainda há esperança. Uma esperança translúcida, mas um tanto presente, que atormenta o coração e deixa a mente inquieta toda vez que tudo vem à tona.
O frasco se partiu e não há mais ventania. Tudo é caco e brisa pra mim. As cartas foram guardadas, mas as palavras foram esquecidas. Devo queimá-las de novo? Ou devo mantê-las na memória? O corredor está vazio. Não há pintura no papel, não há praia nem lagoa, não há fogos mais. Mas o corpo ainda está lá.
O que fazer? Agora tudo se foi por entre os dedos, como as atraentes e brilhantes cinzas prateadas. E agora sei o por que dos mistérios e segredos. Não há tempo suficiente para segurá-las nas mãos, quando estas estão tão frágeis. E não há nenhuma estrela cadente aqui. O véu continua estendido e o breu ainda nos cega. Tudo roda e eu só consigo ver o velho reflexo. O reflexo belo que me parece aterrorizante agora. Preferia não olhar, e continuar guardando as cartas e as memórias e as palavras e as histórias bonitas... E a música. Mas o vento tudo levou e só me resta o reflexo. Do qual eu fugi todo esse tempo... Pensei tê-lo esquecido ou tê-lo queimado, mas o fogo também já se apagou. Mas levou junto dele aquele antigo desejo. Todos para o limbo que existe dentro da minha mente mesmo antes da minha existência.
Agora tudo é história e música. E o sangue já não fervilha mais. Será tua presença? Não, tu já não existes mais.
Bem-vindo(s) ao Blog do Duds.
Você que já conhece todo o esquema, é só se encaminhar para o(s) texto(s) abaixo(s) para ler, e depois, comentar (sobretudo aqueles que são obrigados, por mim, a fazê-lo).
Os que estão aqui pela primeira vez saibam que é sempre um prazer receber gente nova com vontade de ler alguma coisa para passar o tempo. E ainda melhor, é receber comentários de gente nova com vontade de ler alguma coisa.
Enfim, este é um blog simples, de uma criatura simples, com textos próprios, umas idéias loucas, cheio de boas intenções, metáforas e bolinhas do pacman.
Divirtam-se.
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domingo, 7 de junho de 2009
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6 comentários:
isso foi lindo, duh, mesmo
me identifiquei com algumas partes aí do texto e, ual, surpreendeu demais. você escreveu de uma forma que, hm, me lembrou a minha. menos objetividade e mais sentimento, gostei, gostei. gostei de ler as contradições desse texto, afinal, todos somos contradição. gostei muito mesmo.
seus textos são magnificos, me encantaram, na real *-*
Ameii *_*
O texto é mt lindoo, mexe com agente..
Parabéns
ha, ameei demaais, duh *--* Um dia eu ainda consigo escrever tão bem quanto você u__u uheuae. amei mesmo, ow ! ;)
"Agora tudo se foi por entre os dedos."
é... a gente se identifica com muitas partes.
Mais um texto fantástico
parabéns auahahau
=D
Brilhante, o define perfeitamente.
*-* Essa é exatamente minha expressão diante desse texto, ele é brilhante em todos os sentidos.
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