Bem-vindo(s) ao Blog do Duds.
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Os que estão aqui pela primeira vez saibam que é sempre um prazer receber gente nova com vontade de ler alguma coisa para passar o tempo. E ainda melhor, é receber comentários de gente nova com vontade de ler alguma coisa.
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Divirtam-se.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Censura-te ou morra - uma releitura (em prosa) pela decência

O quanto temos que correr de nós mesmo para que percebamos que isto simplesmente não é possível? Ou, melhor, o quanto vamos deixar que façam-nos correr de tudo que somos para que percebam ambos que isto é impossível? Triste é a parte em que deixamos isto acontecer e assim matamos todas as possibilidades de deixar o rio fluir em seu curso normal.
Agora ficamos aqui, todos tolidos de ser ou não ser e até de questionar. Respostas assim não virão jamais, eu penso. Seres humanos sob pressão não são nada além de seres humanos. Não são amigos, não são cidadãos, não são crianças, não são nada. Ou são o nada. E assim, sendo nada, não enxergam, não ouvem, não falam nada além do que lhe é incubido fazer... Perdem a vontade. A vividez. A beleza. E esses homens (ou seja lá o que forem eles) pensam que são felizes assim, ou que devem ser felizes assim. Mas não são e nem deveriam.
Pior ainda é quando você mesmo trata de se calar. Aí se esconde, se mascara, foje, corre, corre e corre. Mas como se esconder de si próprio? Como fugir de algo que está fincado em suas entranhas e em cada fibra do seu ser? Como não ser o que você é? Não tente. Nem experimente.
Tente, sim, censurar a censura. Acabe com aqueles que te amordaçam e que te forçam a não dizer e a não sentir. Se liberte desta corrente! Quebre as portas deste armário gigante em que todos foram forçados a entrar um dia por sei lá quem. E depois saia para fora de si mesmo.
Pois uma vida não vivida é exatamente igual a um pedaço de carne esquecido. Tomam conta as moscas, e tudo de pior que existe e daí não se volta mais atrás. E depois disso só resta a morte iminente. Não a morte física, mas uma coisa bem pior. A morte do seu eu, a morte do seu espírito e de suas mínimas partículas pouco humanas.
Faça de tudo que for preciso fazer. Respeite mas não tema. Ame mas não se humilhe. Sinta a dor, mas não se entregue. Aí, arrancadas as mordaças e as correntes, é então a sua vez. Vá e viva. E veja, sinta, ame, grite, ouça; faça o que você quiser... Pois a tarefa mais importante de um ser humano é ser humano.

5 comentários:

F. Ramos disse...

'-'

Unknown disse...

Eu iria escrever SEM COMENTÁRIOS, mas que idiota eu seria...pq resolvi então deixar um cometário se não tinha nenhum a fazer?
Estou virando, ou melhor, já virei sua fã...adoro seus textos, são magníficos!
Parabéns por tudo! Te amo!

YasmynG. disse...

E mais uma vez você consegue transmitir exatamente o que eu preciso ouvir. Esse texto me fez bem de certa forma. "Sinta a dor, mas não se entregue". Perfeito.
Parabéns mais uma vez, de qualquer forma =]
Beijos

'~ Marcelle disse...

Um doss melhorees q vc jaa escreeveuuu!!*-*
Parabénss!!
Ameiii *-*

Unknown disse...

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