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domingo, 20 de setembro de 2009

Rosas de pau-oco (Soneto V)

Como quando lhe dei a primeira rosa
Que meus dedos tanto machucaram
Tal que se terminou a velha prosa
Falas que jamais pronunciaram

Se, sendo sua na seca a morte
Provoca em mim a dor
Nada equivale a este corte
Fundo feito com a faca deste louvor

Todos aqui que por ti clamam agora
Senhor, são rejugiados da morte
E esperam pela salvação, que na hora

Lhes trará devida sorte
E para uma mão amiga não faltar
Jogam estas rosas em seu altar

Um comentário:

F. Ramos disse...

denso, triste
mas um dos melhores até agora