Bem-vindo(s) ao Blog do Duds.
Você que já conhece todo o esquema, é só se encaminhar para o(s) texto(s) abaixo(s) para ler, e depois, comentar (sobretudo aqueles que são obrigados, por mim, a fazê-lo).
Os que estão aqui pela primeira vez saibam que é sempre um prazer receber gente nova com vontade de ler alguma coisa para passar o tempo. E ainda melhor, é receber comentários de gente nova com vontade de ler alguma coisa.
Enfim, este é um blog simples, de uma criatura simples, com textos próprios, umas idéias loucas, cheio de boas intenções, metáforas e bolinhas do pacman.
Divirtam-se.

Arquivo do blog


domingo, 13 de junho de 2010

Para ela e mais nada

Para. Parabrisa, parapeito, paraquedas. A queda que avisa o peito quando sente a brisa, agora para. Para ela, só para ela. Mais nada. Ela nada nunca longe, sempre perto. Perto de casa. Sempre juntas. Vai que casa? E eu nessa sede de amor. E ela, na sede do amor. Enfraquece as juntas. E tudo some. Eu e ela, talvez some... Ou divida. E nessa dívida de amor e sede e brisas que nunca casam e nunca somem. E não para.
Provoca achaque, choque, dor. E ela acha que sabe bem. Difícil. Sei eu, homem físsil e fraco que de tudo já provou. Até do choque, da dor. Do amor. Amor, amor, amor. E a morte... Emoção e cor, que varia que sobe que desce. Ah, se ela soubesse! Se soubesse desse amor ela daria o tom certo. Daria o tom à cor da tinta que escorre e descolore e pinta o meu coração de amor. Amor, amor, amor. E é esse meu gesto; talvez muito indigesto, mas verdadeiro. Talvez ela assim repare. Ou pare. Ou re-pare. Mas ela vai ver o amor. E eu vou viver do amor. Só dela e para ela. Mais nada.

Um comentário:

lilian disse...

Perfeito como sempre